Hoje instalei o som do carro com o meu padrasto, o Laranja Lima. Não é que o negócio me deu um trabalhinho? Também como eu poderia supor que um input chamado ignição seria a alimentação do rádio? e um outro chamado +12 seria simplesmente a memória? Fikdik pra quem quer instalar o seu. Porém para um momento epic win, baixei o espírito do MacGyver e fiz uma gambiarra um Arranjo Técnico Improvisado (ATI) pra suportar do rádio no corpo interior do veículo, só com dois alicates e um pedaço de ferro. Fuck yea! Até que a brincadeira foi boa, quase desmontamos o carro todo só pra consertar o som.
Eu, segurando meu dispositivo hi-tec
À tarde fui me encontrar com o Yuri, um antigo amigo de internet, pra bater umas fotos de aviões. Como nada é simples na vida, chegar ao aeroporto Santos Dumont (SDU) foi quase uma odisseia (não é mais acentuada, fikdik). Eu entrei no Google Maps e coloquei de onde pra onde. Ele me deu duas opções: Ou eu pego dois ônibus, ou pego um. Como pegar somente um ônibus já é arriscado eu me perder, dois só se eu estivesse muito louco pra isso.
Como fotógrafo de aviões, eu sou um ótimo técnico em eletrônica
Chegando finalmente no lugar, Yuri disse que era pra eu ligar pra ele me pegar de carro na entrada, já que não é permitido entrar a pé. Poderia entrar de bicicleta, moto, jegue, mas não a pé. Duro de engolir. Quando fui ligar pra ele me buscar, percebi que tinha acabado de puxar a carta revés do banco imobiliário: o celular dele estava desligado. Tentei alugar a bicicleta de um velho que tinha por lá, mas o matuto achou que eu tava de treta com ele e deu no pé.
Eu, Yuri e GT
O resultado disso foi que fiquei 40min desenrolando com o guarda pra entrar. E consegui! Fuck yea in a row! O guarda só me liberou depois que eu perguntei onde poderia alugar uma bicicleta. Ele me perguntou de onde eu vim, eu disse Bahia. Ele disse que foi muito bem recebido lá e que não poderia me largar na mão aqui. Pela primeira (e única) vez senti orgulho de ser nordestino.
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