domingo, 12 de agosto de 2018

Meu Pai

Certa vez, durante um conflito de opiniões, na faculdade, um amigo citou algo que me faria repensar sobre toda filosofia de vida que eu tinha até então. Ele simplesmente disse:


"O mundo não é justo" 

Esta simples proposição se encaixou perfeitamente, como a engrenagem que faltava, em diversas situações em que me deixavam profundamente irritado ou mesmo frustrado por, aparentemente, não haver a predominância daquilo que é bom sobre aquilo ruim. E um pouco mais tarde, pensando mais sobre o assunto, fiquei a me indagar se somos levados a pensar dessa maneira em virtude dos livros, filmes e histórias que, em sua maioria, nos saciam com seus finais felizes ou de vingança merecida, ou se isso é algo intrínseco à essência humana, que busca a todo momento a coesão lógica de que "se o bom é melhor que o mau, e se são feitas coisas boas, o final tem de ser bom". Seria até mesmo a base fundamental do carma. Deixo que você reflita também, apesar de acreditar que a primeira hipótese alimenta a segunda, sendo esta a razão deste sentimento existir.

Mas o que tem a ver este homem sorridente, vestido como o Steve Jobs, na abertura do post com o que eu estava falando há instantes?