Luz, Câmera... Decepção!

Há menos de uma semana, fui duas vezes ao cinema. Assisti a dois filmes, sendo eles Assalto ao Banco Central e Cilada.com, ambos de origem tupiniquim. Contudo, apesar de eu ser um cinéfilo que adora produções brasileiras cheias de xingamentos, mulheres peladas e bom humor, os dois juntaram os ingredientes para o sucesso para comigo, mas falharam miseravelmente. E sabem por que? (ou será "por quê"? A verdade é que nem eu sei, mas você pode tentar descobrir na próxima página)

Assalto ao Banco Central
O maior roubo a banco do país, que aconteceu em Fortaleza, entre os dias 6 e 7 de agosto de 2005, e que descontou com um rombo de aproximadamente R$164,7 milhões. Só isso. Marcos Paulo, que dirigiu a bagaça, tinha um bom elenco, uma trama surpreendente e um cargo para fazer uma obra-prima. Mas sabe o que ele fez? Transformou um filme de ação/suspense em um romance cômico. O cara não se deu nem ao trabalho de mostrar o quão difícil seria roubar aquele banco. Não seria nem difícil. Bastaria assistir a um Prison Break da vida e voilá! Lamentável.
Quando a vida te dá um limão, você faz uma limonada. Deram um a Marcos Paulo e ele chupou!

Assisti a Assalto ao Banco Central e me deu uma vontade terrível de roubar um banco, de tamanha facilidade...4 Aug via web Favorite Retweet ReplyTássio Brunelli
tassioluis

Cilada.com
Esse eu nem vou precisar comentar muito. O filme foi totalmente fraco do começo ao fim. Com um enredo escrito aparentemente por adolescentes com muita dor-de-barriga e, conseqüentemente, muita pressa, o longa tem seu lugar devidamente posicionado na seção "Não vá, não leia, não veja, não ouça" (não necessariamente nessa ordem) do Jornal da Metrópole. Torneado com piadas clichê, cenas clichês e tantos outros lugares-comum, só recomendaria se você quisesse assistir a um filme pra não prestar atenção e aprender umas pegadinhas. Só isso.

É realmente lastimável encontrar um cinema de ilustres produções como Zuzu Angel, Tropa de Elite, Olga e o Alto da Compadecida, assombrado pelo exemplos supracitados.