É o Ciclo Sem Fim

Outro dia, no intervalo do trabalho, um amigo me chamou para jogar XBOX no período do dia em que não estamos o salvando. Não pense que isso é comum. Ele apenas estava levando a máquina de uma casa para a outra e resolveu aproveitar a oportunidade. Sabe como é, "já que tá aqui..."

Então fomos lá: tiramos o bichano da embalagem e fizemos a instalação na TV. A parte interessante de fazer isso é perceber como as coisas mudaram ao longo do tempo. Nos tempos da brilhantina, praticamente você tinha que ser um técnico em eletrônica para conectar todos os cabos da maneira correta. Atualmente é quase impossível encaixar um plugue da maneira errada ou no lugar errado.

Eu disse "quase". Não se esqueça de
que estamos falando da raça humana.

Pois então, ao conectar tudo, ligamos para começar a jogatina. Mas para a nossa surpresa, não apareceu aquela bola verde nos dando a graça da sua presença. Evidentemente, investigamos se estava tudo correto:

1. Cabo de vídeo conectado: OK
2. Source no HDMI: OK
3. Videogame ligado: OK

Aparentemente não havia nada de errado, mas também não havia sinal de vida. Mesmo assim mexemos em coisas que não faziam sentido algum e tentamos desligar e ligar a TV e o vídeogame na vã tentativa de que eles se assemelhassem de alguma maneira com um computador. Não deu certo.

Quando as esperanças estavam por se esvair, veio uma luz divina dos meus tempos de Super Nintendo e eu tive a brilhante idéia (isso ainda leva acento?) de soprar a entrada do HDMI. Adivinha só? Resolveu! De alguma forma, ou poeira ou fibra de tecido se acumulou no conector.

Faz bem saber que a milenar técnica de aplicar leves correntes atmosféricas nas entranhas eletrônicas dos dispositivos, com certo grau de umidade, ainda se aplica ao nosso cotidiano.

A vida é realmente um ciclo sem fim...

PS: Hoje não tem PS porque a história ocorreu com um XBOX.